Durante a adolescência, é comum que muitas jovens percebam uma assimetria nas mamas, com uma delas apresentando um desenvolvimento maior do que a outra. Essa condição, geralmente causada por fatores genéticos e hormonais, pode gerar preocupações sobre a aparência e a autoestima da adolescente. É importante informar que essa assimetria é uma alteração comum e, na maioria dos casos, não requer intervenção cirúrgica. No entanto, se essa diferença for significativa e causar desconforto emocional ou físico, há opções a serem consideradas.
A primeira recomendação é que a adolescente consulte um profissional de saúde qualificado, como um ginecologista ou um especialista em cirurgia plástica. Durante essa consulta, o médico poderá realizar uma avaliação detalhada, esclarecer dúvidas e discutir as expectativas da jovem em relação ao seu corpo. É essencial que a jovem entenda que cada corpo tem seu tempo de desenvolvimento e que a assimetria pode se resolver naturalmente com o passar dos anos. Contudo, para aquelas que buscam uma solução mais definitiva, o médico pode avaliar a possibilidade de procedimentos cirúrgicos, como a mastoplastia de aumento ou redução.
Além de considerar intervenções cirúrgicas, é fundamental que a adolescente receba apoio emocional durante esse processo. Buscar grupos de apoio ou terapias pode ser uma excelente maneira de lidar com as inseguranças relacionadas à imagem corporal. E, caso a decisão de realizar uma cirurgia plástica seja tomada, é crucial que a jovem tenha expectativas realistas e que esteja bem informada sobre todos os riscos e benefícios do procedimento. Ao final, o objetivo é promover a saúde e aumentar a autoestima, proporcionando uma experiência positiva e de autoconhecimento na fase de transição que é a adolescência.



