Saiba tudo sobre Abdominoplastia Reversa: procedimento para remover excesso de pele e gordura na região superior do abdômen. Resultados e recuperação
A abdominoplastia “invertida”, também conhecida como abdominoplastia reversa, é uma técnica específica aplicada em casos de exceção. Diferente da abdominoplastia tradicional, que remove o excesso de pele e gordura da região inferior do abdômen e costuma ser a primeira escolha para correção da maioria das alterações de parede abdominal, a abdominoplastia inversa aborda somente a parte alta do abdômen, através dos sulcos inframamários.
A abdominoplastia reversa visa eliminar o excesso de pele que se localiza acima do umbigo. É uma opção para casos extremos de flacidez abdominal na região superior e acaba tendo uso mais restrito por trabalhar com forças de tensão/tração opostas à lei da gravidade e sendo menos indicada desde que as modernas tecnologias de retração de pele entraram no mercado de cirurgia plástica e acabaram reduzindo muitas queixas de sobras em abdome superior e estimulando colágeno local. Esse tipo de cirurgia “reversa” pode também ser considerada como uma opção de melhorar flacidez residual em pacientes que não tiveram boa resposta com o uso somente das tecnologias.
A abdominoplastia invertida é indicada em casos específicos, como:- 1.Excesso de pele restrita à região acima do umbigo;
- 2.Pacientes pós-abdominoplastia que ainda apresentam flacidez residual supraumbilical;
- 3.Pacientes que já apresentam cicatrizes inframamárias que precisem ser corrigidas ou reposicionadas;
- 4.Melhora de flacidez residual que não respondeu bem à tecnologia de retração de pele.
O procedimento consiste em uma incisão embaixo das mamas, permitindo o reposicionamento do tecido abdominal para alcançar um contorno mais estético e correção da flacidez supraumbilical. Muitas vezes, esta abordagem é combinada com a cirurgia de mastopexia (lifting de mama) para melhor remodelação e harmonização corporal, sendo fundamental um reforço importante na fixação dos sulcos infamários para não ocorrer deslocamento, mau posicionamento ou alargamentos cicatriciais.
Para realizar esse tipo de procedimento, o paciente precisa estar em boas condições de saúde geral, com peso estável, aceitar as cicatrizes que costumam ser extensas na região dos sulcos inframamários e entender os cuidados necessários para uma boa recuperação, como alguns dias de afastamento das atividades, uso de cintas de compressão e reabilitação tecidual pós-operatória.
É fundamental consultar um cirurgião plástico qualificado e experiente para uma avaliação minuciosa. Ele poderá direcionar sobre a adequação do procedimento para seu caso específico, discutir os riscos envolvidos e as expectativas de resultados.