As próteses de mama não são vitalícias. Não existe um período pré-determinado para troca, mas é natural que com o tempo o corpo passe por transformações, a pele e o tecido mamário podem sofrer alterações devido ao envelhecimento natural, perda de colágeno da pele, mudanças de peso, alterações hormonais ou após a amamentação e as próteses - como qualquer corpo estranho - também podem sofrer desgaste podendo gerar ruptura ou contratura capsular.
A abordagem das mamas inclui a restauração de formato, firmeza e contorno dos tecidos (se houver alterações estéticas), assim como técnicas que tragam melhor estabilidade e ajuste de posicionamento das novas próteses, que podem também ter seu volume aumentado ou reduzido com a cirurgia de substituição. Pode ser necessário alterar o plano de colocação (por cima ou por baixo do musculo), reduzir loja, abordagem de capsulas fibrosas, associar sutiã interno para refixar sulcos inframamarios. A cirurgia de substituição de próteses costuma ter uma maior complexidade, necessitando mais recursos técnicos avançados, pois depende diretamente da cirurgia previa (que frequentemente foi realizada por outro cirurgião) e do tipo de próteses utilizadas anteriormente – fatores que geram interferência no resultado final, pois se trabalham em áreas que já tiveram sua anatomia alterada antes, além de cicatrizes pre-existentes e tecidos fibrosos.
Neste tipo de procedimento, por se tratarem de casos já operados antes, as pacientes são aconselhadas a terem mais cuidado no pós-operatório, sendo liberadas atividades leves após 2 semanas, assim que melhor cicatrização dos tecidos.